Marcos Corrêa supera dificuldades, voa alto e garante o
primeiro 10 no Red Nose São Sebastião Pro, em Maresias
Ele empolgou o público ao dar um aéreo “full rotation” de backside, voando alto. Sorridente, sempre de fala calma e tranquilo, o surfista não escondia a satisfação com o resultado. “Estava olhando muito o mar antes de entrar e, graças a Deus, veio aquela direita e uma rampa muito boa. Pensei, agora vai ser a hora do aéreo full rotation”, disse, mostrando convicção na manobra. “Eu sabia o que ia fazer, fui confiante e sabia que ia acertar”, destacou.
A infância foi dura em São Vicente, mas o surf levou para o mundo o menino que morava em palafitas no “México 70”, que já foi uma das cinco maiores favelas do continente. Morava em cima da água, mas longe das ondas, só uma das dificuldades que venceu para chegar ao estágio atual. Começou a surfar aos 11 anos, na Praia do Itararé, em São Vicente. “Na época nunca imaginei que ia viajar o Mundo, surfar com os melhores do Mundo”, contou.
“Vivi em palafita e hoje minha casa é de bloco, consegui ajudando meu pai”, lembrou. “Com toda essa dificuldade, minha autoestima foi aumentando, meu foco, determinação e agora estou aqui no QS. Estou no começo ainda, mas acredito que vou ter uma boa carreira”, afirmou o surfista, que na última bateria do dia, em sua segunda apresentação na sexta-feira, acabou derrotado por Wesley Santos e Gabriel Farias, terminando na 17ª colocação.
Ele também comemora o fato de competir no Brasil, valorizando ainda mais uma possível vitória. “A gente tem a oportunidade de estar com a família. Estou aqui com a minha namorada, com o meu filmmaker, que é um irmão para mim, com meus amigos. É muito bom estar aqui no Brasil, estar se sentindo um pouco em casa. Depois de tanta viagem, um ano longo. Não ganhei nenhum evento e não vejo a hora de competir de novo. Está divertido lá dentro, tem boas ondas”, relatou.
TÍTULO SUL-AMERICANO – O evento segue neste sábado e promete grandes disputas. Além de Michael Rodrigues, mais dois atletas do CT continuam na disputa: Jessé Mendes e Yago Dora. Também são destaques os irmãos Miguel e Samuel Pupo, que moram em Maresias. Miguel, inclusive, já foi o campeão desta etapa em 2015. Outra grande atração é a definição do título sul-americano da WSL.
O Red Nose São Sebastião Pro 2018 é uma realização da World Surf League (WSL), com os patrocínios da Red Nose, Prefeitura de São Sebastião, Jeep e Corona, apoios da Confederação Brasileira de Surf, Federação Paulista de Surf, Associação de Surf de São Sebastião (ASSS) e Associação de Surf de Maresias (ASM), com divulgação da 89 FM e Waves.
FOTOS DIVULGAÇÃO. CRÉDITOS: BASILIO RUY E FÁBIO MARADEI
Divulgação por: FMA NOTÍCIAS
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