Estreantes se destacam na abertura dos 10 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour by Jeep no Chile
Estreantes se destacam na abertura dos 10 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour by Jeep no Chile Começou o show na etapa mais desafiadora do WSL Qualifying Series e a mais tradicional da América do Sul fora do Brasil nos tubos da perigosa bancada de El Gringo na Ex Isla El Alacrán |
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![]() “Eu simplesmente adorei esses tubos. É a minha primeira vez aqui em Arica e essas ondas de El Gringo são perfeitas, incríveis”, destacou Nick Marshall. “Eu nunca tinha competido em um evento como este, então estou muito feliz por ter conseguido surfar bem hoje (terça-feira) na minha primeira vez. É um pouco difícil, mas já estou começando a pegar a manha de remar só nas boas. Espero manter este ritmo e continuar passando as baterias para aproveitar ao máximo aqui. Eu vi que os juízes não estão valorizando as manobras, então é ir para o tudo ou nada nos tubos. O negócio é botar pra baixo por trás do pico e rezar para sair (risos)”.
Depois da bateria em que Nick Marshall fez as marcas a serem batidas nos próximos dias, só aconteceram mais duas, quando entrou o vento agindo negativamente na formação dos tubos. O jovem catarinense Leo Casal, campeão da categoria Pro Junior em Iquique no domingo, que valeu a liderança no ranking sul-americano Sub-18 da WSL South America, venceu a última do dia. O sexto confronto da segunda fase ficou para abrir a quarta-feira, às 7h00 no Chile. PRIME “Ontem (segunda-feira) foi a primeira vez que surfei aqui e o mar estava meio mexido, sem tubos, mas agora peguei um muito bom para fazer a maior nota até agora”, disse Leo Casal. “Esse lugar dá um pouco de medo. Na primeira bateria do dia, um cara (Maxime dos Anjos) se machucou e saiu de ambulância daqui. Não sei se foi grave ou não, mas é muito raso mesmo, a onda é em cima da pedra e dá um medo na hora de dropar. Mas, na bateria a gente tem que botar pra baixo e torcer pra sair. Para mim, que só tenho 14 anos, competir com a galera mais experiente nessa onda desafiadora, pode ser mais difícil, mas vamos pra cima”.
VITÓRIA CHILENA – A disputa seguinte fechou a primeira fase com três chilenos enfrentando um peruano e Ricardo Cruzado acabou eliminando dois deles, Roberto Ilufin e Nicolas Diaz Barriga. Foi um confronto sem muitos tubos e Camilo Hernández conseguiu vencer com a nota 4,67 da única onda que completou. Ele ficou feliz pela classificação, pois há três anos não competia em El Gringo. Com a vitória, Camilo foi para a 15.a bateria da segunda fase e vai encarar um dos melhores surfistas da história do Maui and Sons Arica Pro Tour, Alvaro Malpartida, além do também peruano Joaquin del Castillo e do australiano Duke Nagtzaam. “Foi superdifícil minha bateria, porque entraram poucas ondas e foi quase só wipe-outs (quedas)”, lamentou Camilo Hernández. “Ainda bem que consegui pegar uma esquerda pra vencer a bateria. As notas foram um pouco baixas, não deu tubos, então estou feliz por ter aproveitado bem a chance que tive para passar para a próxima fase. Feliz também por voltar a competir em Arica depois de 3 anos e espero seguir avançando nas próximas baterias”.
“É uma onda onde este esporte deixa de ser um jogo de meninos e se pode dividir claramente o surfista amador do profissional”, destaca Francisco ‘Oso’ Gana. “Não foi uma tarefa fácil conseguirmos incluir esse evento no calendário mundial da World Surf League por todos esses anos. É uma das etapas com as ondas mais perfeitas do circuito QS, porém uma das mais perigosas do mundo também. Um lugar que pode ser um grande pesadelo para muitos surfistas, pelo seu nível de exigência, porque o espaço para erro é quase nulo, mas onde eles também podem surfar o melhor tubo das suas vidas”. O espetáculo de tubos do Maui and Sons Arica Pro Tour QS 3000 está sendo transmitido ao vivo de El Gringo pelo www.worldsurfleague.com e pelo www.mauiandsons.cl e a segunda fase continua nesta quarta-feira pela sexta bateria começando as 7h00 no Chile. CAMPEÕES DAS ETAPAS DO WSL QUALIFYING SERIES EM ARICA NO CHILE: 2018: Jeronimo Vargas (BRA) no QS 3000 Maui and Sons Arica Pro – 2.o-Jacob Willcox (AUS) 2017: Tomas Tudela (PER) no QS 3000 Maui and Sons Arica Pro – 2.o-Alvaro Malpartida (PER) 2016: William Aliotti (FRA) no QS 1500 Maui and Sons Arica Pro Tour – 2.o-Dean Bowen (AUS) 2015: finais do QS 1500 Maui and Sons Arica World Star canceladas pelo mar “stormy” 2014: Jessé Mendes (BRA) no 3-Star Maui and Sons Arica World Star – 2.o-Marco Giorgi (URU) 2013: Alvaro Malpartida (PER) no 3-Star Maui and Sons World Star – 2.o-Anthony Walsh (AUS) 2012: Anthony Walsh (AUS) no 3-Star Maui and Sons Arica World Star – 2.o-Eala Stewart (HAV) 2011: Guillermo Satt (CHL) no 3-Star Arica World Star Tour – 2.o-Camilo Hernandez (CHL) 2009: Gabriel Villarán (PER) no 3-Star Rusty Arica Pro Challenge – 2.o-Alvaro Malpartida (PER) Créditos fotográficos: Nicolás Diaz Divulgação por: João Carvalho WSL South America Media Manager |